quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Assim celebramos os Galegos o equinócio do Outono:

Inventando. Inventar ou misturar cousas de Irlanda com wicca e diferentes palhas mentais de cada um. Também está de moda importar ou adaptar os rituais dos povos nativos americanos, meter temática hindu “varitas de incienso de Natura “ na maior parte dos casos “de los chinos” e componher novas orações a
Conversa entre Xocas e Risco sobre o que está a acontecer
 deuses que jamais existirom em nenhuma cultura… esto todo o metem na licuadora e o zume que sai chamam-lhe, cum par de colhões do tamanho das rochas do Pindo, “celebraçóm galega do equinócio de outono”
Sempre se dixo que um dos principais problemas da Galiza é que a gente ata vai nada nom sabia ler; o principal problema actual (que é de quase todo o planeta) é que a gente sabe ler pero nom o fai.

Neste paradigma de querer fazer rituais “pseudo-celtigos” nasce a festa neopagana do Mabon (nome tirado da mitologia de Cymru, Gales para os “empanaos”, que por certo, pronuncia-se case do mesmo jeito que o topônimo Cambre) que trata de festejar o equinócio (nom confundir equinócio co ocio dos cabalos, olho) desde um punto de vista antigo.

Aqui tedes vários resultados de palhas mentais estendidas polo mundo e que na Galiza estam a colher mais força dia a dia:
E assim é como esta gentalha do caralho vai suplindo as suas necessidades de celebrar “antigas festas paganas galaicas” sem a necessidade de abrir um puto livro ou cum trabalho de campo equivalente o 0%.

Mentras tanto em “lo rural”... mentras tanto nas comarcas de Chantada e Lemos, sobrevive no mais absoluto dos anonimatos umha tradiçóm, esta completamente própria, que tem as suas origens em tempos anteriores a chegada dos saqueadores romanos.

Trata-se da Festa das Fachas ou dos fachões” celebrada cara finais de setembro que sobrevive nesta ruindade de pais graças a uns poucos vizinhos nos lugares de Castrelos (Taboada) e Vilelos (O Savinhao) mais que nom vai tanto tempo era extensiva a toda a Galiza.

Segundo moitos“iluminati” é melhor que nom se conheçam, “nom vaia a ser que alguém faga negocio e perda a necessidade emigrar”, ou que a festa “se popularize tanto que perda a sua essência de tradiçóm a ponto de desaparecer, e nom desapareça”
A festa em si consiste em prender-lhe lume a uns fachões feitos a base de polas (na maioria castinheiro) a isso da media noite... [leia-se esta parte ca típica voz em off das pelis épicas] ...os vizinhos vam subindo em processom alumeando a marcha, ate o alto do castro. E alí, sobre a croa do castro, nas tebras da noite, alumeados os vezinhos únicamente polo círculo de lume de ergueitos fachões, começam a falar as gaitas, ressoando por toda a contorna, mentras xurde o baile, as pandeiretas e as velhos cantigas de tempos antergos... tornando, logo disto, por outra congostraate o campo da festa; todo isto adereçado a típica fórmula galega das festas: bebida + comida + musica galega.
Instantánea da festa tomada o 21 de Setembro do 2011 em Vilelos

É assim como tradicionalmente se lhe dava a benvida o ciclo festivo do outono, seguindo a esta festa a Véspera de defuntos, Noite dos mortos ou “Vispera de todos los santos” coma bem dizem os “Suaves” (o de Samaín é um Ctrl + C e Ctrl +V dumha festa irlandesa; que se bem está intimamente ligada a nossa e partilha moitissimas cousas, nom deixa de ser Irlandesa, polo tanto nom é nada próprio) e por último o mais que conhecido Magosto; mais estas, venhem sendo outro tema que será tocado no seu momento oportuno.
Assim é como mexamo-nos acima, e dizemos que mexam por nos...substituindo o próprio por palhas mentais de alguns...

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