quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Os ultimos reductos da Arquitectura tradicional em Xubia

Tocounos viver tempos escuros como galegas e galegos, mentras as bisbarras mais senlheiras do nosso pais adoezem co abandono e avelhentamento da povoaçom, as mais povoadas perdem a marchas forzadas qualquer tipo de singularidade aculturizando a povoaçom em todos os trazos de identidade que ainda podiam manter. Assim é como se borra umha naçom da faz da terra; eliminando qualquer trazo de indigenismo e sustituindo por algo alheo o pouco proprio que se conserva.
Assim vai morrendo Galiza, ou melhor dito, assim a vam matando; co mesmo sistema que inventou Roma para dominar, sustituir o proprio polo alheo em aras de um suposto progresso que nunca chegava (e de feito nunca chegou) no canto de constituirse un mesmo em vangarda propria partinda das nossas proprias raigames.




Por isso no desmontando a Roma estamos deixando esta breve escolma da pouca arquitectura tradicional da zona, porque queremos ser a faisca que prenda o lume da memoria colectiva e ilumine um futuro inovador mais carregado de um passado riquissimo.

Atopamonos com um estilo constructivo moi concreto e com algumha evoluçom do mesmo por influencia do modernismo que se asentou em Ferrol.

Em esencia estamos a falar de muros de Xisto e esquineiras e lumieiras em granito en alguns casos o cemento supliu o papel do granito.
Algunhas constuções incorporarom galerías para o aproveitamento do calor solar.

As poucas que sobrevivem estám a dia de hoje tapiadas ou mesmo foram modificadas e os seus volumes; mudando em parte a sua esencia original, embora o que aqui amosamos é umha breve escolma como memoria do que no seu dia foi Xuvia e de onde debería de beber arquitectónicamente no futuro para nom perder totalmente a sua singulariadade.

Quem sabe, se cadra ainda estamos a tempo para salvar umhas quantas de estas casas ou fachadas e reunilas entorno a umha estreita rua de artesans e restaurantes de Xuvia fazendo umha especie de "Xuvia histórica" ou "antiga" que fora referente e punto central da mesma. Se cadra nom é mais que um sonho, mais que alguem tem que comezar a sonhar para que vire em realidade. O futuro está nas mãos das e dos que nom se querem rendir a asimilaçom. Esta a issa faisca que prede o lume... A FAISCA DA ESPERANÇA!!!