domingo, 4 de outubro de 2020

Iberismo: o 'cavalo de troia' espanhol para invadir Portugal

 Nos ultimos anos estamos a ver um perigoso fenómeno pouco representativo na sociedade portuguesa mais que ganha adeptos da banda espanhola: O Iberismo.


O Iberismo nom é outra cousa que um 'Cavalo de Troia' espanhol para invadir e dominar Portugal, disfraçada (com o fato se gostades mais) de umha suposta unidade peninsular que nunca existiu e da que Galeg@s, Basc@s e Catalães loitam por fugir a diario. Umha teima espanhola histórica na que sempre fracassarom; mais na que seguem a insistir, pois eis a natureça e a raçom de ser de Castela/Espanha.


Assim pois, resulta tam absurdo para  Portugueses/esas ou  Galeg@s chamar-se de Iberos coma para alguem de Murcia chamar-se de Galaic@; pois  compre definir que Ibérico é aquilo proprio dos iberos: umha suma de aldeas prerromanas asentadas nas costas do mediterrâneo dos actuais estados Francés  e Espanhol; nada a ver com Portugal ou Galiza.

Espanha leva séculos tratando de invadir e dominar Portugal; se olhamos pra historia:

- Intento de invadir Portugal  polo Rei Juan I de Castilla e grande fracaso na batalha de Aljubarrota 1385

-Usurpaçom do trono de Portugal por Castilla em 1580 e recuperaçom em 1640.

-3 intentos de invasom na Guerra dos 7 anos(1762)

-Tentativa de invasom em 1801 na guerra das Laranjas na que finalmente Espanha ocupou ilegalmente Olivença.

-Plano de invadir Portugal durante a ditadura de Primo de Rivera 1923.

-Plano de invadir Portugal em 1940 com ajuda dos Regime Nazi baixo a premisa "Portugal no tiene derecho a existir"

-Proposta os USA de invasom a Portugal da Espanha em 1975.

Nom é precisso ser moi inteligente para intuir que a Espanha sempre tivo vontade de apropriarse de Portugal, e que a atual tática e empregar o Iberismo.

A recomendaçom d@s irmãos galeg@s é que Portugal fuja de todo o que cheire a Castilla ou a Espanha!

...Dizemos melhor o afirmar que a estrategia de Portugal debería ser apoiar e ajudar na libertaçom nacional da Galiza, em procurar umha federaçom das republicas Galega e Portuguesa; a Federaçom Portugalega, em procurar umha Europa dos Povos, em troques de andar a jogar co seu futuro a través do Iberismo.

"...Senhora do Almortão, nom queras ser Castelhana"



sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Dizer "Noroestedelapeninsulaiberica" por nom chamarlhe Gallaecia

 Umha das características chave do MEDITERRÂNISMO na sua constante laboura de aculturizaçóm é o seu absoluto egocentrismo. TODO é mediterrâneo segundo @s seus seguidores/as.

Isto que assinalamos é tam certo que quando se quere falar de nos e a nossa área de influência, para nom desmontar o seu paradigma mediterraneo-centrista eles prefirem dizer "Noroestedelapeninsulaiberica" no canto do simples e histórico nome de GALLAEICA, GALAICO ou GALAICA



Mais claro; todo se desmonta cando um se ve obrigado a recurrir as fontes históricas; entom aí, incorruptivel polo passo dos séculos, talhado em pedra, pode-se ler claramente Gallaecia.


Assim pois, descobremos que o mediterranismo oculta deliberadamente a nossa historia em todos aqueles ámbitos onde goza de simpatia: jornais, pasquins de viagens, letreiros em jacementos arqueologicos, livros de historia etc ...mesmo em teses e doutoramentos universitarios; maila que os estudos deberíam de contar co maior rigor científico posivel, com dificultade poderemos ler Gallaecia ou Galecia mais sim "Noroestedelapeninsulaiberica". Isto nom é assim nas áreas da Europa nom influenciadas polos mediterrânistas, onde Área Cultural Galaica é claramente identificada e respeitada; assim pois cando preguntas o porque de tal ocultamento premeditado; eles, com todo o seu rigor científico respostanche: 

"Es que siempre se dijo asi, y ahora no lo vamos cambiar"

terça-feira, 7 de julho de 2020

Vento favorável à mudança no governo da “Xunta de Galicia”

  Nunca como hoje tempos tivemos um vento favorável à mudança no governo da “Xunta de Galicia”. Nunca acotecera antes que ao mesmo tempo o governo de boa parte dos concelhos, o que implica mais da metade da populaçom, estivera gobernada polas principais forças opositoras ao PP. Nunca antes ficara o PP sem alcaides em nenhumha das grandes ciudades, nem sem o poder em 3 das 4 deputaçons. Nunca acontecerá antes  desde começos dos 80, que ganhara um outro partido as eleiçons na Galiza que nom fora o PP(AP), e isso foi o que acontece unas ultimas gerais há perto dum ano. Entom, porquê impera o pesimismo entre muit@s dos que querem que mude o poder na Galiza?

 Para começar, os inqueritos som umha caralhada. Se mudas de jornal/tv etc, sempre vas ver matices que apontam a que vam em concordância coa linha editorial do mesmo. Mas com um paradoxo, eles tenhem que apontar a que se achegaram mais que os demais ao resultado. No actual contexto o incrível é que o PP ganhe, pois a situaçom de partida é muito mais adversa para o PP que quando Fraga perdeu as eleiçons. Os inquéritos funcionam como arma mobilizadora/desmobilizadora, de jeito mui eficaz, e o conjunto dos votantes som sempre mui susceptiveis de deixar-se influenciar polos mesmos. No actual contexto tanto os mídia afins à coaligaçom de governo na Espanha como os afíns à direita, nom querem nem ouvir falar dum governo alternativo ao do PP na Galiza e trabalham para isso. Outros mídia nom tenhem nem fundos nem capacidade para trabalhar os seus inquéritos e daí que hoje o que pensamos se veja condicionado em boa medida por aqueles que si tenhem poder para faze-los.
 Quando Fraga perdeu as eleiçons no 2005, nenhum inquérito lhe daba a perca da maioria parlamentar naquelas eleiçons, mas perdeu, por pouco mas perdeu. Antes disso ganhara as eleiçons municipais posteriores ao Prestige com umha salvedade, perdeu duas deputaçons e a extrapolaçom dos resultados anunciava a perca da maioria absoluta do PP. Todos os mídia espanhois de esquerda e direita, trataram de afundir a moral da cidadania galega, dando por morto o movimiento Nunca Mais, e conseguiram que muitos se vinheram abaixo e o deram por impossível. Se extrapolamos as últimas municipais temos que o PP perde, mas nom só isso. Se extrapolamos as ultimas gerais, o PP perdeu por primeira vez umhas eleiçons na Galiza, pois ganhou o PSOE, mas estes nem se esforçam alêm dum rutinário paripé, em que aquí mude nada, ainda mais, os há que  declaram abertamente que é convinte que Feijóo ganhe para que haja guerra interna no PP. Outros, desde a beira mais esquerdista da política espahola, mesmo reclamam que Feijóo debe sobreviver e avançar, para que tenha a oportunidade de que o PP abandone posiçons extremistas. A sorte de Galiza para muitas das gentes da esquerda espanhola é o de menos.

 Com todo, nas últimas datas o PP dá indicios de que nom as tem todas consigo, mas sabem que se as forças opositoras se moviliçam fam que os seus votantes se movam e vam perder, pois o volume de votantes tradicionais ou fieis ao PP baixou nos últimos tempos, em parte pola própria aritmética geracional. Todos os institutos demoscópicos falam de que a a margen de indecisos é bastante alta nestas eleiçons, o que em parte é a desculpa para o dia depois dizer que as previsons que deram se vinheram abaixo.

 Tod@s temos responsabilidade coa nossa opinions no dia a dia, tanto nas redes sociais como noutros ámbitos, e o preocupante é que há gente, mesmo militante da esquerda e do nacionalismo que teima em convencer-nos a tod@s de que nom há nada que fazer, que esta é umha batalha perdida. Que ganhamos ajudando a des-mobiliçar? Umha palmadinha nas costas? Um aquel de “ja vo-lo dizia eu”? Nom só falam os inqueritos publicados, há também gente que trabalha em institutos demoscópicos, que dá quando pode noticias de por onde vai realmente o tema. Algum deles está dar que Feijóo ja está por baixo da maioria absoluta desde o começo, ainda que poderia somar com V*x… que ganhamos nós com predicar o contrário? Nom seria necessário chamar a mover ceu e terra para que isso nom aconteza? A conto de que di Feijóo que poderia aliar-se com V*x, se nom sabe que isso é mais que probável?

Se a enquisa de Sondaxe lhe dá ao PP à baixa no domingo prévio às eleiçons, o dia em que mais se atendem os inquéritos, é por que algo passa. LVG nom quere nem imaginar nem anunciar que o PP vai mal, pois sabe que neste país, como noutro muitos, há muita gente que vota ao cabalo ganhador, e aí podem conseguir o resultado contrário. Mas claro, a empresa demoscópica, para o caso Sondaxe, quere deixar claro que se achega, para o dia 13 dizer que andivo mui perto do resultado, mas deu-lhe à baixa ao PP! Olho ao piolho! Ainda que eles tenham a certeza de que Ana Pontón ja supera a Gonzalo Caballero,  ninguém vai pôr a Pontón na pole, nenhum inquérito vai fazer ver um cenário onde a cousa esteja entre Pontón e Feijóo. Para muita gente, particularmente para as mulheres que votam normalment ao PP, nom é o mesmo votar ao BNG para que Caballero poida ser presidente da Xunta, que votar ao BNG para ter umha presidente, aí a dicotomía muda radicalmente, e aí muitas votariam por Ana sem dúvida.

Se boa parte das pessoas que votaram nas gerais e nas municipais, opçons diferentes do PP, votam o mesmo o dia 12, acabou-se Feijóo na Xunta. Nem falta fai que sejam todas, bastará que sejam umha boa parte. Bastará que haja vontade e ilussom para que muit@s o dia 12 prefiram parar no colegio eleitoral uns minutos a chegar antes à praia. Isso vai depender muito de que na populaçom se dea um ambiente propício ao câmbio. Que se veja que vai haver mudança, sobre todo entre a mocidade e as mulheres. Isso vai depende de que se respire a ilusom na rúa e nas redes, e a isso podemos ajudar tod@s.


  • -A EQUIPA DO DESMONTANDO A ROMA PARTILHA ISTE ARTIGO QUE NOS CHEGOU DEJDE ANÓNIMO E AGRADECE @ AUTOR/A POR TERNOS ESCOLHIDO-


quarta-feira, 10 de junho de 2020

O PSOE nom quere que Feijoo perda as eleções a Xunta

"O Cesar debe ser umha besta sem coraçom" - Julio César
Roma mais umha vez serve de inspiraçom os espanhois, semelha umha  toleria; mais assim é. O PSOE de Madrid nom tem vontade nenhumha de que Feijoo perda as eleições galegas.

Atopamo-nos em pleno periodo pre-electoral, ca data do 12 de Julho marcada no calendario para ir votar, e se as enquisas pre-covid19 pronosticavam a derrota de Feijoo moitas das actuais dan-lhe a maioría absoluta... Que pode ter mudado?

O PSOE dos Madriles atópase moi cómodo com um PP com Casado a fronte que nom é rival político para Sanchez. Todo isto podería mudar se Feijoo perdera a presidencia na Xunta; ja que é seguro que desputaría o posto a Casado. Se algo nos ensinou Jogo de Tronos é que este tipo de cainísmo é comun em segum que líderes.

O alarme salta quando o proprio PSOE e os seus socios de governo Podemos, em plena desescalada, nom pedindo nenhuma medida para melhorar a situaçóm diferenciada da Galiza; conceden-lhe a Feijoo (para que sume tantos ) e negam-lhe o BNG o que lhe concedem o PNV: o movemento entre provincias dentro da Comunidade Autónoma.
   Isto so corresponde a que PNV é socio de governo em Madrid e rival invativel em Pais Basco; mentras que Feijoo, de perder em Galiza, convertiríase num perigo para o PSOE de Madrid e o proprio Sanchez.
...e vem a confirmar-se durante estes dias na que semelha que a unica unica oposiçom que tem Feijoo é a do BNG; dado que PSOE e Podemos, ainda tendo a sua disposiçom todo o aparato do governo do estado espanhol nas suas mãos, nom atacan a Feijoo, se nom que o favorecem e mesmo desviam e monopolizam o debate em Madrid com temas coma a nom atençóm de ancians e morte nas residencias quando na Galiza aconteceu o mesmo.
Mais que tenham coidado PSOE e Podemos porque esta esta estratexia nom so lhes favorece a eles, e a curto prazo ademais; se nom que VOX vese moi favorecido tamén com um PP sem folgos... E VOX si que nom joga baixo as reglas da democracia; se nom que, coma toda ultradereita, serve-se delas para tomar o poder; que nom faria esta gente co aparato do estado espanhol nas suas mãos???
...se calhar as eleções galegas desta vez, som algo mais que umhas eleções; se cadra, o futuro da Europa, joga-se na Galiza o dia 12 de Julho do 2020.


segunda-feira, 27 de abril de 2020

Galiza permanece sem aglomerações mentras a meseta e o mediterrâneo espanhol ficam ateigadas de xente no permiso dos nenos polo COVID-19

Nom é nada novo que @s galeg@s, coma outros celtas atlânticos, somos um povo tranquilo e comedido, mais moito capaz de criar revoluções chegado o momento.
O Domingo 26 de Abril de 2020 constatou-se isto o fazerse efeitivo o permiso de saida para @s cativ@s durante este confinamento polo COVID-19.

Mentras na Galiza a saida foi calmada e se respetavam as distancias evitando as aglomerações (com algumhas excepções por suposto, ainda assim, de nom mais de 7 ou 8 pessoas) na Espanha mediterrânea e mesetenha a malta saiu em tromba, ateigando as praças e ruas, ponhendo de novo em perigo a resposta da sanidade publica, dos vizinhos e da propria desescalada do confinamento.
Tanto em CC.AA autonomas coma Madrid,
Andalucia, Valencia e outras do orbe mediterrâneo coma nas da meseta repetiram-se as situações que tod@s vimos nas redes; nom sendo assim no caso galego (agas cassos moi puntuais).
Se comparamos  Crunha e Vigo com cidades de semelhante ou inferior numero de habitantes, temos que a situaçom é radicalmente distinta.
Isto nom fai mais que apontalar  que GALIZA TEM QUE CONTAR COM UM PROCESO DE SESESCALADA PROPRIA DO CONFINAMENTO polo COVID19, debidoas diferencias;  o jeito tranquilo do atlantismo celta fronte o aturulhado e imprudente do mediterranismo ou o mesetario e nom simplesmente x iste facto; se nom q o nosso jeito de asentamento sobre o territorio em pequenas entidades, mais semelhante o Irlandes ou o Suiço do que o Albarracin, o de Marbella ou o de Castellón de la Plana, fai da Galiza um pais ca NECESIDADE DE CONTAR COM UM PLAN PRÓPRIO.

domingo, 26 de abril de 2020

Esquecemos A Revoluçom Galega de 1846 mais lembramos a dos Cravos de Portugal

Ainda que semelhe umha cousa contraproducente, ainda que seja um absurdo ou semelhe umha toleria mesmo; o nacionalismo galego esquece a revoluçom dos Martires de Carral, mais lembra-se da dos Cravos sistematicamente todos os anos.
A que é debido isto? Que loxica tem esquezer, borrar da memoria coletiva galega a aqueles que loitaram, e mesmo deram a sua vida, por tod@s @s galeg@s e Galiza;  enquanto lembramos um acontecemento que, ainda sendo no nosso vizinho Portugal, nom deixa de ser alheo a nos??? A que pode obedecer esta clase de absurdo esquecemento, ou acaso cainismo???
Analizando as posiveis variaveis as  rações so podem ser 3:

1-Traiciona-se a nossa memoria interessadamente para ser substituida por outra alhea, deste jeito a povoaçóm galega esqueze que tem luitado pola sua liberdade, esquece que é um povo que historicamente loitou pola sua soberanía, que é sujeito politico; para comezar a pensar unidireccionalmente, incluso dende umha optica de esquerda, que é um  todo sem diferenciaçóm cos  castelhanos; dado que interesadamente se oculta que se loita contra eles, que o exercito que enviarom para masacrarnos em Cacheiras e seguir mantendo o control do territorio galego nunca aconteceu; que Galiza nunca proclamara ser independentes do governo espanhol porque literalmente "estamos fartos de ser umha colonia"

2- Traiciona-se a nossa memoria desinteressadamente para ser substituida por outra alhea, porque á revindicaçóm da revoluçom dos cravos é mais importante que a Revoluçom Galega de 1846; co que se está a dizer ou afirmar que a soberanía nacional galega é secundaria ou é umha arma que se usa so cando fora preciso para acadar o obxectivo principal, que é umha sociedade de esquerdas num  estado-naçom espanhol-castelhano.

3-Traiciona-se a nossa memoria inconscientemente para ser substituida por outra alhea, porque nom se tem conhecemento da existencia da Revoluçom Galega de 1846 e o que supuxo para a loita pola soberania galega. O que nos leva a sulinhar que tam mal formada historicamente está a povoaçom galega, e a necesidade de difundir umha historia de nosso.
Em qualquera dos 3 casos baralhados, a soluçom é a mesma: celebrar, e chamar a celebraçom a todo o povo a Revoluçom Galega de 1846, o Abril de Lume e Ferro, os Martires de Carral; faisca que prendeu o lume libertador do que hoje chamamos Nacionalismo Galego!!!
ESTAMOS FARTOS DE SER UMHA COLONIA!!!
VIVAM OS MARTIRES DE CARRAL!!!
VIVA GALIZA CEIVE!!!
Deixamos a vossa disposiçom a ligaçom a web de facebook dos Martires de Carral
https://m.facebook.com/Revolu%C3%A7%C3%B3m-galega-de-1846-Martires-de-Carral-753643631315589/?tsid=0.8921423886343725&source=result
A tua colaboraçom difundindo é semnte de vencer


sexta-feira, 20 de março de 2020

A tradiçom galega de abendiçoar as leiras

Hoje imos a falar da tradiçom galega pagana de abendiçoar as leiras,  e de como o cristianismo integrou este costume galego e irlandes, no domingo de ramos.
As Galegas e Galegos actuais temos o costume de abendiçoar as nossas leiras o dia do Domingo de Ramos co ramo de loureiro da misa de isse mesmo dia. ate aqui todo pode semelhar parte da liturxia cristiana... nada mais lonxe da realidade; O costume de abendiçoar as leiras tem umha provavel orixe Celto-galaica, Celto-bretoa ou Suevo-xermánica totalmente pagana e pre-cristiana que resulta comum a outras nações europeas como irlanda cornualhes e alemania.
O dia de abendiçoar as leiras provavelmente correspondía o equinocio de primavera, que a igrexa católica moveu convenientemente o domingo de ramos por proximidade.
De facto, os proprios ramos forom trocados pola igreja; dado que anteriormente usabam-se os ramos do Samjoam anterior gardados durante todo o ano ou outros confeccionados a proposito para a ocassiom com fento e polas de carvalho (ramos dos que ainda se gardam testemunho em bisbarras coma o Deza ou o Bierzo)
A auga usada para abendiçoar as leiras e recolhida de 3, 7 ou 9 nova fontes (o jeito do sam joam) dependendo da comarca, ainda que nas parroquias mais cristianizadas do pais a igreja católica conseguiu substituir as augas de 9 fontes por auga bendita.
Neste costume de abendiçõar as leiras os oficiantes é o próprio labrego ou labrega nom se vem por ningures o cura; e a “formula maxica” ou esconxuro para solicitar a fertilidade das leiras remata com “Sapos e Meigas botadevos fora das minhas leiras”
Assim que se retiramos o mediterranizante barniz do cristianismo temos ante nos um costume (que nom umha festa; compre saber diferenciar estes termos) de abendiçoar os campos com um ramo “consagrado” (e dizemos consagrado por explicalo de algum jeito) ...um ramo consagrado durante a noite das cacharelas samjoam que xunto o auga de 9 fontes e um esconxuro tem propriedades de fertilizaçom dos campos e todo isto ligado a celebraçom do equinocio de primavera.
“se os chineses tenhem umha cultura milenaria é porque souberom coidar dela” asssim que já sabedes!

quarta-feira, 4 de março de 2020

Algumhas administrações ponhem em risco os nossos Entroidos

Nos ultimos anos estamos a assistir a um suposto rexurdimento do entroido a nivel galego e resto de Paises Galaicos, a saber; Asturies Pais lheones e Norte de Portugal
…nada mais longe da realidade; o entroido; os entroidos atompam-se em perigo, e as administrações (em especial o atual goberno de Feijoo na Xunta da Galiza) semelha despreocupar-se do asunto.
Um dos indicativos foi que o Entrudo de Podence designado coma “patrimonio da Humanidade” pela UNESCO perdeu parte da sua genuidade para convertir-se num atrativo turístico.
Os diversos Entroidos da Galiza e resto do espaço cultural galaico som, se cadra, os derradeiros redutos de indigenismo Europeu; ainda que o “Mediterranismo Governante” trata sempre de degradalos baixo o alcume de “carnavais rurais”
Existem varios fatores que som os que estám a ponher em perigo os nossos Entroidos; A saber:

O Desconhecemento da propria administraçóm:
A Xunta desconhece o Entroido, o seu simbolismo e mesmo o convirte em um Carnaval Mediterrâneo
Tanto o atual goberno de Feijoo na Xunta da Galiza coma o seu predecessor com Fraga a cabeza, desconhecem a realidade do Entroido co que vagamente trabalham. Para a Xunta, o Entroido é umha sorte de “Carnaval rural a la gallega” que fai de reclamo turístico para atraer a visitantes de fora; visitantes que som atraidos baixo a promesa de “colorido carnaval” baixo a errada, e errática promoçom da actual Xunta (em Fitur por exemplo) . Cando o desinformado turista chega a Galiza em busca do seu prometido “Carnaval Colorido” atopase ca anterga tradiçom do Entroido onde “personagens mascarados” oficiam umha sorte de ritual no que se tiram formigas cinsa, farinha, lama e mesmo bosta de vaca, cagalhas de cabra e ovelha; onde baixo umha inusitada sacralidade, os mascarados , com um maxico traxe (nom disfraz) de oficiante, fam bromas pesadas, e mesmo zoupam e fustigam os que assistem o ritual entroideiro se estes nom se afastam do seu caminho ou nom lhe escapam; sem perxuiço algum para eles dado que som intocaveis pola sua sacralidade (como o pode ser o cura, o imán ou o dalahi lama) ...assim pois, o turista totalmente “desnortado” nom entende o porque da situaçóm. O porque o ensucian, o mancan com escobas de toxo e mesmo é golpeado ou fustigado polo que el entende como “xente disfraza sem nenhum tipo de valor sagrado ou simbólico”, e baixo os efeitos do seu desconhecemento e a sua propria incultura provocada pola INFORMAÇOM ERRADA EXPEDIDA POLA ADMINISTRAÇÓM o turista nom mostra nenhum tipo de respeto polo ritual ou o mascarado e mesmo resposta com violencia provocando umha total e completa agressom cultural nos nossos entroidos que remata por modificar o decorrer dos mesmos.

O desconhecemento nos centros escolares:
Esta mesma administraçom é tamén responsavel de transmitir a mesma idea errada a traves das escolas; dado que atopa-se incluido no curriculum academico a celebraçom e explicaçom de festas tradicionais; e resposavel a maiores de que proprio profesorado carezca de materias e da formaçom para explicar e trasmitir o alumnado o simbolismo e a forte raigame e costumes que caraterizam a festividade do Entroido
Por outra banda é tambem nas escolas onde se trabalha o entroido “imitando” os traxes dos entroidos com disfraces mais ou menos atinados para sacar em um desfile,  sem explixar o alunado e os pais e nais dos mesmos que isse disfraz nom é um traxe orixinal e que fora do concelho ou parroquia nom debe ser ussado dado que desvirtua o valor do mesmo, e mesmo resulta umha falta de respeito para os membros da ”cofradia do entroido” o que é referido. Para entendernos; imaxinem-se que vostede nunca asistiu a umha misa cristiana; e fai um disfraz de cura ortodoxo e se mete no medio de umha  misa católica; pois extrapolando o mundo do entroido, a ofensa é a mesma.
De outro jeito, a administraçom da Xunta é culpavel de nom ampliar os orzamentos destinados as Equipas de Dinamizaçom de Lingua Galega co obxetivo de investigar desde as escolas os entroidos locais, esquecendo que podem ser tanto ou mais ricos que outros entroidos, e que podem ser um primeiro passo cara umha recuperaçom e posta em valor do devandito entroido local. Por outra banda as mesmas Equipas fan esforços por traer Mascarados de comarcas com entroidos consolidados sem nenhum tipo de remuneraçom ou ajuda; simplesmente baixo compromiso e favor dos mesmos.

Desfiles e concentrações:
Com frecuencia vemos como por parte das administrações o Entroido nom é mais que um simples reclamo turístico; o seu obxetivo nom é que se corra cada entroido local com genuidade e tradiçom (que por certo; é o que os fai realmente atrativos). Casos absurdos como fazer “desfilar” a mascaras do entroido na Cidade da Cultura; baixo umha chuva de confeti que nunca formou parte do entroido, e totalmente desubicadas... mais umha vez tratando de dar a imagem de Carnaval Mediterrâneo que nom é, confundindo a povoaçom e degradando o seu simbolismo.
Pior ainda cando se fai um desfile, diante da Catedral de Santiago, dado que a instituçom da igreja é responsavel direta da persecuçom e prohibiçom do mesmo Entroido... ademais as cofradias do entroido NOM DESFILAM, se nom dam umha pequena mostra das dinamicas das suas máscaras, que é apenas um retalho do total do que pode ser cada entroido.
Salvamos algumhas Mascaradas das que recentemente som celebradas, mais com moitas reservas, dada que a proliferaçom das mesmas estám a mudar a “sacralidade” das mascaras e do simbolismo do proprio Entroido, e mesmo a mesturar costumes e dinámicas que se dam nos diferentes entroidos da area cultural galaica; e ademais provoca que algumhas pessoas abandoem a curiosidade por correr alguns entroidos o dalos por vistos durante as mascaradas, sendo conscientes so da ponta do iceberg de cada Entroido.

Por todo isto, desde Desmontando a Roma, reclamamos umha mudanza no rumbo que melhore a relaçom da Xunta, Deputações e concelhos assim coma do Estado Espanhol cara o Entroido coma jeito de proteçom cara as derradeiras formas de indigenismo que quedam na Europa