terça-feira, 28 de abril de 2015

Jornal “La Region” califica Refraneiro Galego coma “Frases de Abuelo”

Nom há espectáculo mais terrivel ca ignorância em acçom. 
Johann W. Goethe (1749-1832) Poeta e dramaturgo alema

Tal e como ledes amigos; nom estamos ante o clássico casso de erro ou “trapalhada verbal” diante dos micros; estamos ante um titular de prensa, pensado, meditado, escrito e repassado para a sua publicaçom posterior.


    Com um “Las Mejores frases de los Abuelos Gallegos” (debe ser que as avoas do nosso pais tenhem outras ou nom tenhem) qualifica o Jornal ourensan “La Region” refrans e expressões coma 'Polo pam baila o cam', 'Marcho que tenho que marchar', 'Outra vaca no milho' , fazendo coma nom pode ser doutro jeito em iste medíocre jornal umha mistura entre Galego e Castellano de medo dando toda umha “aula magistral” do que querem dizer os retrousos galegos “em perfecto castellano”... e como aguardava o porco que nom reparássemos no porco o Desmontando a Roma decidiu erguer o escarnio..
 
   O Refraneiro Galego tem que chamar-se polo seu nome; e ademais; como parte inseparável da língua galega, e coma obra cultural do conjunto do povo galego, deveria tratar-se co respeito que merece, já que dizer “son cousas de velhos” pode resultar descalificativo para a nossa língua e mesmo para os Galegofalantes... e mais ainda cando o Galego está em pleno retrocesso sobre todo entre o sector da mocidade. ¿Acasso a gente nova que fala o galego nom ussa istas expressões?

 
   E coma umha mosca nom fai vrão quixerom rematar de cagala bem cagada e classificaram um artigo relacionado ca língua galega, “olho piolho”, coma “costumbrismo”... ¿que constumbrismo nem que cona bendita? ¿acasso tentam ocultar que o normal de um galego é falar galego no canto de castellano?¿pode ser que escrevendo costumbrismo tentem ocultur ou diluir a realidade nacional galega amordaçada pelo espanholismo?
 
   A verdade é que um já nom sabe se se trata de algum tipo de manobra orquestrada polo colonialismo espanhol para desarraigar a lingua galega e as suas formas e cores mais senlheiras ou é simplesmente produto de umha terrível ignorância.

   Seja o que seja nom deixes de mostrar o teu desacordo o dito jornal por semelhante artigo:
http://www.laregion.es/articulo/tendencias/mejores-frases-abuelos-gallegos/20150119181453517318.html

terça-feira, 14 de abril de 2015

Galiza Federal so ca Irlanda e Portugal: O casso do "perdoname, puedo cambiar"

"No estoy haciendo la guerra contra Franco para que nos retoñe en Barcelona un separatismo... y pueblerino (...) No hay más que una nación: ¡España! (...) Antes de consentir campañas nacionalistas que nos lleven a desmembraciones que de ningún modo admito, cedería el paso a Franco
Juan Negrín Presidente do Conselho de Ministros da Republica Espanhola

    Existe , por desgracia, entre as mulheres maltratadas, um tipo de conducta que se ve absurda desde fora da relaçom; mais que desde dentro, baixo o sometimento do maltratador, semelha coma umha opçom viavel a este tipo de conflicto. Estamos a falar de isse momento em que a vítima do agressor logra empoderar-se o suficiente coma para deixar a relaçom, e é em isse momento no que o maltratador pronuncia o já famoso “puedo cambiar”
Toda a gente que se ve arredor da víctima sabe que o que tem que fazer é separ-se quanto antes porque do contrario rematará por matala; mais a propria vítima nom pode ver isto ou no melhor dos cassos resulta-lhe dificultoso de percebver já que vive na realidade do entorno creada polo maltratador; em consequencia, a mesma, decide creelo.
Os primeiros meses semelha existir umha certa mudança por parte do maltratador, mais logo torna a exercer o seu control e prácticas violentas, mesmo de peor jeito do que antes, ate que remata por matala.

    Com Espanha acontece o mesmo, estivo asobalhando os povos da peninsula ate que Galiza, Euskal Herria e Catalunya começaram processos de empoderamento e logo de soberanía, e curiosamente, foi em isse momento quando a Espanha dixo: “puedo cambiar, seré uma republica federal”.

    Mais ¿porque cona temos que federarnos com Castilla si ou si? A Galiza igual que toda mulher baixo agressom debe ponher-se em pe e baixo o exercicio do empoderamento pro`proprio escolher a libertade.
E mais adiante, sabendo que nom tem necessidade algumha, e assim o deseja, unir-se em libertade a quem mais lhe convenha.
Senhoras e Senhores: GALIZA FEDERAL SÓ CA IRLANDA E PORTUGAL!

-Estade atentos o Desmontando a Roma porque iste artigo será em varias entregas e aqui nom rematou a cousa!!!

terça-feira, 3 de março de 2015

Xoves de Comadres e o empoderamento da mulher.

  Em nenhum momento a equipa de “Desmontando a Roma” quere erigir-se nos clásicos “machitos de esquerdas” que lhe indicam o caminho a mulher; todo o contrario, por isso iste artigo foi lido e comentado por mulheres do eido feminista para melhoralo (ver agradecementos ao fundo do artigo).

   A cultura tradicional tem umha utilidade para a sociedade, no intre mesmo em que perde issa utilidade o que é esquezida, convirte-se em um teatro ou pantomima que carece de sentido.

Há que falar do Entroido em contraposiçom o Carnaval Mediterrâneo extendido por todo o mundo e incluso ultimamente na propria Galiza. O Entroido nom serve coma “mural” onde exibir a mulher coma um objecto sexual; nom há “Boteiras-Sexi” ou “Choqueiras-sexi”, nom vemos “Tocadoras de Fuliom-sexi” ou “Madamitas-sexi”  embora si que podemos atopar em qualquer desfile carnavalesco mulheres expostas como “rainhas do carnaval” a jeito do gando; ou Enfermeiras-sexi, Vamiresa-sexi, policia-sexi... todo isto para o gusto do sistema heteropatriarcal.

   Assim pois podemos falar, com matizes, coma é lógico; sobre o Xoves de Comadres coma umha manifestaçom tradiçonal do empoderamento da mulher dado que o feminismo como movimento reconhescido nom nasce ate a Ilustraçom embora a Cultura Galega, coma outras culturas Celtigo-Atlânticas tem umha fonda raigame Matriarcal que ainda se manifesta hoje em dia em jeitos e ussos tradiçonães que sobreviviram a romanizaçom e a cristianizaçom.


   O xoves de comadres consiste basicamente num dia festivo onde de jeito lúdico as mulheres passam a tomar o poder umha semana despois de que os homens tenham o seu proprio dia (Xoves de Compadres) logo disto voltava-se o “Status-Quo” de igualdade de generos que supostamente existiu num remoto passado em aquela Gallaecia Matriarcal.

   Estamos falando de miles de anos, e de costumes e valores que tanto o Imperio Romano, coma a Igreja (a pior de todas) e os posteriores Sistemas Feudais encarregarom-se de ir diluindo ou borrando.

   Eis que o tempo passou e a historia mudou as cousas, e se bem podemos ser acusadas e acusados de ter umha idea romantica (ou a influencia da mesma) dum suposto passado lonxicuo melhor de equidade (a través do estudo das nossas raigames) nom debemos "sacralizar" todo o nosso passado coma melhor que a propria actualidade ou melhor dito, que o futuro que entre todas e todos construímos...  xeja como fora, o caso é que o Xoves de Comadres tivo a funçom de empoderamento da mulher na sociedade; e isse debe seguir sendo o seu papel na mesma
.
   Dependendo do lugar a celebraçom das comadres tem muitas variantes; mais os valores propostos som os mesmos:

-Em alguns casos coma os da cidade de Ourense cidade os homes tentam ridiculizar as mulheres a través de bonecos a jeito de burla e estas apanha-nos e os desfarrapam. O valor recolhido nom é a burla, se nom o empoderamento ao que tenhem que chegar as mulheres para rachar literalmente ca mesma no que toca as nulheres, no tocante os homes é o processo de entender que ante a burla as mulheres também tenhem resposta, que nom som pasivas ante a burla; ou melhor e mais interesante, que se defendem ante umha agressom.
-Em Verím por exemplo ate as 12 da noite so as mulheres podem sair a rua, tem-se dado que um home saltou a norma e rematou no rio totalmente desnudo.
-Em Vilarinho de Conso corren-se as lardeiras; umha especie de "mecos" feitos com papeles de cores no que ganha quem melhor saiba protexer a sua lardeira.

Ademais resulta ser um día de expresividade e expressom da sexualidade que tam vixiada estivo pela igreja ate vai poucos anos.

Sería de interesse que o feminismo organizado nom perdera a oportunidade de gerar consciencia a través de umha tradiçom que ainda pervive a dia de hoje, e da que deixamos estes breves apuntamentos para a melhora da sua comprenssom.
A utilidade do Xoves de Comadres a nivel social é issa: o empoderamento da mulher.

QUE VIVAM AS COMADRES!!! QUE VIVA O ENTROIDO!!!



Beiçóm especial por botar-lhe um olho o artigo a:
-María de “Kolektivo Humano”
-Susana Fariña.
-Sheila Fernandez Miguez
-Mar Lopez
...e o resto que ainda q nom respostaram, polo menos dixeram estar dispostas a leelo. Sem vos o valor do proprio artigo carecería de toda lógica.
BEIÇÓM A TODAS!!!

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Entroidos Perdidos: As Charruas de Alhariz

Sempre que se tenha vontade, umha manifestaçom cultural e popular pode ser recuperada; o casso das Charruas de Alhariz nom ia ser distinto.
A Charrua é umha personagem tradicional do entroido de Alhariz; moi semelhante os clássicos e singelos choqueiros e choqueiras espalhados pola geografia galega.

A estética da mascara :

A estética da mascara é singela coma a dos choqueiros clássicos das Marinhas Brigantinas ou de Trás os Montes; portam roupa velha como base; por acima umha saia, e umha especie  chaqueta feitas com sacos de esparto. A cara vai tapada com um trapo velho, geralmente de cor branca ou crema. Calçam botas negras.
Os elementos mais salientáveis som:
A clássica choca que a levam pendurada (de 1 a 3 chocas) dumha corda de esparto a cintura ainda que houbo moitas charruas que usavam o um cinto de coiro.
Umha saquinha a modo de bolso no que gardam a cinza que vam guindando as pernas da gente.
Um volante feito com fitas de papel, que recorda ainda que de moita menos complexidade os volantes do Entroido Ribeirao.

A dinâmica da Mascara:

O papel da Charrua era animar a todo o mundo e faze-los participar no entroido.
Castigaba com cinsa duramente a todo aquel que nom estivera na rua fazendo entroido.
Era umha personagem que, a traves do anonimato, fazia escárnio dos seus vizinhos e conhecidos.
A dinâmica era, em resumo semelhante a da Pantalha de Ginço de Limia ou a dinâmica do Cigarrom de Verim em origem.

A desapariçom desta mascara do entroido de Alhariz, e com ela boa parte do espírito e tradiçom do entroido local viu dada seguramente polos processos de aculturizaçom da incipiente globalizaçom, e da presom exercida desde os meios polo modelo mediterrâneo conhecido coma Carnaval e sujeito os calendários da igreja e as formas de divertimento das burguesias Mediterrâneas que na Galiza deram em perceber-se coma um progresso da capital colonial, no canto de umha sustituçom e perda de valores próprios da Galiza local; em este caso Alhariz.

Do mesmo jeito que no caso dos Centulos de Pontevedra, a sua recuperaçom depende do grado de vontade por acadar a mesma das pessoas, associações e em menor medida; mais sempre ajuda, do grau de implicaçom da administraçom.
QUE VIVA O ENTROIDO DE ALHARIZ!!! QUE VIVAM AS CHARRUAS!!!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

"Echarle la culpa al gallego" ou um outro assasinato do Espanholismo

"Se nom andades com tino ante os Mas-media (Medios de Comunicaçom), fraram que amedes o opresor e odiedes o oprimido"  -Malcolm X-


O futbol é simplesmente futbol e nada mais; assim mesmo debería ser; deporte (esporto para as e os que prefiram) e mais nada. Mais os partidos entre 2 equipas históricas que geram o seu redor grupos de siareiros com umha ideología, geralmente ligada a cidade ou lugar de onde é o clube, é algo mais; e queiramolo ou nom, o deporte mais seguido da península é o futbol (futebol para as e os puristas e balom-pe para as e os mais puristas) co que resulta normal que iste se convirta em meio de escape e expresóm das inquietudes sociais e das possições e aspirações sociopolíticas de cada zona; embora o objectivo de iste artigo nom é falar de futbol, dado que o futbol é simplesmente futbol.
O tempo passou, e a "grei" já esqueceu o acontecido, por isso no Desmontando a Roma sacamos este artigo, com tempo de por medio, para nom aproveitar a morte de um home como propaganda, ao jeito dos carronheiros meios de comunicaçom.
O dia 30 de Novembro um siareiro do depor é assasinado em Madrid por siareiros do Atlético de Madrid no meio de umha bronca monumental entre varias penhas de futbol.
Rapidamente a imprensa a través da nota de prensa da policía saca os titulares:

-«Jimmy», el seguidor del Deportivo fallecido: 43 años y dos hijos huérfanos
Formaría parte de la sección Los Suaves, la más radical de los ultras del club coruñés
    ABC

-Muere el aficionado del Depor tras una 'batalla' entre el Frente Atlético y Riazor Blues junto al Calderón
El aficionado gallego fue rescatado del río Manzanares por los bomberos
Tenía traumatismo craneoencefálico, hipotermia y estaba en parada cardiorrespiratoria
Francisco Javier Romero Taboada, de 43 años, estaba casado y tenía un hijo
Las dos aficiones habían quedado por WhatsApp para pegarse antes del partido
    EL MUNDO

-Muere un ultra del Deportivo tras una pelea con radicales del Atlético
El seguidor gallego, de 43 años, fallece después de que unos 200 aficionados de ambos equipos se hayan enfrentado a primera hora del día cerca del Calderón
“De repente empezaron a pegarse palizas brutales. Ha sido horroroso”
    EL PAIS

-'Jimmy tenía una edad mental de 12 años'
     LA GAZETA

-Un hincha gallego muere tras una pelea de ultras antes del Atlético de Madrid - Deportivo 
     20 MINUTOS

Lendo qualquera de istas novas o primeiro que trascende o lector é que "os implicados bem sabíam onde se metían", o segundo é que "menudo descerebrado o tio isse, com 43 anos e filhos e andar a meterse em lerias" o terceiro e nom menos importante é "pasó lo que tenía que pasar; los ultras en en futbol son extremistas y yo no estoy a favor de los extremos, ni de unos ni de otros"...pouco mais pode trascender de istas novas; a palavra bem escrita e formulada conduce inequivocamente a iste caminho; as conclusións antes citadas.

O periodismo nunca é alheo as ideologías e menos em um estado tam corrupto como é o estado Espanhol. O feito de que umha maioría de pessoas de nas mesmas reflexões logo de ler as novas nom é em absoluto umha casualidade, é froito de umha lógica inducida polos jornais. E mesmo ainda, se tal deduçóm fora consciente e propria, EM NENHUM CASO JUSTIFICARÍA O ASSASINATO DO SIAREIRO GALEGO.

Nom é coincidencia amigas e amigos que os jornais nom assinalem em nenhuma das suas edições a verba "ASSASINATO" ...a gente nom morre por chegar a Madrid, ou por estar numha peleja; a gente morre porque de todos os posiveis jeitos de levar umha malheira o Jimmy levou das piores, com ferros e bates; e logo disto foi tirado o Manzanares, um rio Madrilenho tan cheo de merda que simplesmente ja o mataría com so tocar o auga, ainda estando o coitado do home em perfectas condições.

Que um jornal trabalhe ista nova com istas verbas:

"Estos son los fanáticos más peligrosos, los que están inhabilitados para madurar y llegan a los 40 años comportándose como bárbaros adolescentes. En su caso sus patologías eran especialmente graves pues ni siquiera la responsabilidad implícita en la paternidad le impidió ejercer la conducta de bárbaro fanatizado que le ha conducido a la muerte".

...que um jornal trabalhe ista nova com istas verbas; e algo totalmente fora de lugar; e sobre todo É ALGO TOTALMENTE INTENCIONADO, aquí preténde-se culpar o agredido exculpando os agresores, estáse afirmando implicitamente que algo faría ou mesmo que o merecía... ESTA-SE A CONDICIONAR A OPINIÓM PÚBLICA. Exactamente do mesmo jeito que quando em un caso de maltrato se dera a entender que o home é bo o que passa é que bate na mulher por algumha provocaçóm da mesma, porque "algo faría" sería algo totalmente reprovavel se a prensa o publica-se assim, este tipo publicações som totalmente reprovaveis..

Olhade porque tampouco em nenhum artigo assinalam que os autores do assasinato, e o grupo ultra do "Atletico" pertencem a ULTRADEREITA ESPANHOLA. Nom é coincidencia que quando estes casos tocam a ultradereita espanhola os jornais assinalem que "es un hecho aislado", "un tragico accidente" "un error" ...podemos dizer com certeza que se o caso fora o contrario; se o morto fora dum grupo de Ultradereita os implicados seguramente estaríam relacionados com Resistencia Galega mesmamente e o facto sería mais que premeditado e estudado polos mesmos, condeando inclusive o seu entorno.

Estamos ademais, ante o tipico caso espanhol de "echarle la culpa al gallego" e mais umha vez denigralo pela sua condiçom de galego  (igual que no caso do ébola; a culpa era da galega) umha actividade que se está a convertir em deporte oficial da Espanha; "la culpa es del gallego por meterse donde no le llaman", "la culpa es del gallego, que es un radical","la culpa es del gallego que debería estar cuidando de sus hijas", "la culpa es del gallego, porque como gallego, es tonto como un niño de 12 años..." , "la culpa es del gallego...", "la culpa es del gallego...", "la culpa es del gallego..."  
...dizía o Ministro de Propaganda Nazi -Joseph Goebbels-  "una mentira repetida mil veces termina convirtiendose en una verdad" e isto é o que vem perseguindo a prensa; fazernos asumir mais umha vez que "la culpa es del gallego..."

Voltamos a repetir:  mesmo ainda, e logo de todo o dito, se tal deduçóm fora consciente e propria, EM NENHUM CASO JUSTIFICARÍA O ASSASINATO DO SIAREIRO GALEGO.

O conto podería morrer aquí; se ista fora toda a verdade; mais isse nom é o caso; os acontecementos decorreram assim:


 1º- OS ULTRA DO ATLETICO SOM PERIGOSOS. 
Ista gente forma parte de um perigoso grupo de Ultradereita agochado baixo a afeçóm a umha equipa espanhola que escudando-se no futbol adica-se a perpetrar actos coma iste. Este grupo espanholista nom tolera a gente de esquerda e menos ainda se ista é cercana ou simpatizante os procesos soberanistas Galego, Basco ou Catalám. Compre recordar outro caso de assasinato; o do cidadam Basco Aitor Zabaleta, também as portas do mesmo estadio a mãos de Espanholistas de Ultradereita,  ultras tambem do Atletico de Madrid em 1998.

2º- NUNCA EXISTIU TAL "KEDADA" POR WHATSAPP. 




Ainda que a prensa teime em iste facto, a propria polica rematou por desmentir tal informaçóm. E olho com isto porque é sobre o que se fundamenta toda a idea de que "el sabia bien donde se estaba metiendo". Estamos mesmo ante um apoio velado ao assasinato de um galego coma um facto normal, ou com vontade de que seja normalizado pola sociedade.

3º- ESTABAM AGARDANDO POR ELES.

Os espanholistas agardabam a chegada do bus galego dos siareiros do Depor na peagem da A6, e seguironos ate as portas do estadio onde ocorreu o incidente.

4º- O BERRO DE "A POR EL GALLEGO DE MIERDA" ASSASINAROM A UM SIAREIRO DO DEPOR.

E foi do Depor coma puido ser do Celta ou do Barça qualquer siareiro de esquerdas que comulgue co soberanismo de umha naçóm sem estado puido rematar baixo o "jugo e as frechas" do ultranacionalismo espanhol; em iste caso tocoulhe o Jimmy.
O futbol é soamente futbol, mais o que propiciou a peleja foi o rejeitamento a ideología de esquerdas e soberanista dos Riazor Blues por parte do Espanholismo do frente Atlético. Durante a batalha campal o home foi golpeado violentamente com um ferro e guindado ao rio...

Há que dizer na memoria de este home, que se cadra o Jimmy foi um pai que gostava coma tantos do futbol, que escolheu umha equipa galega, O Depor; escolheu, como moitos outros, entrar na penha deportivista dos "Riazor Blues" por ser Galeguista, de esquerdas e antiracista; valores que lhe predicaba os seus filhos... se cadra era assím ou nom, nom o sabemos; nom o conhecíamos de 1ª mão para julgalo dum jeito tam ruim coma a prensa espanhola... ¿e vos?

AS COUSAS COMO SOM; O QUE É, É!!!

Gentinha ...deixade-vos de tirar "balons fora", hai distintos valores:
os que defendía o assasinado e os que defendem os assasinos
...todo o demais é quitarlhe ferro o assunto e "echarle la culpa al gallego" (deporte estatal Espanhol por certo)

E cada quem debería ir escolhendo em que equipa quere jogar, sem andrómenas de "minhajoias", molhando-se decididamente, pois o futbol é simplesmente futbol, claro está, mais neste partido todas e todos nos jogamos algo mais.