quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Justiça divina em Muxia polo Nadal?

“mal de olho, negros meigalhos,
cheiro dos mortos, tronos e raios” 
                –do conxuro da Queimada

Galiza, isse país estranho: 

Galiza é sem dúvida um pais de sucessos estranhos, estrangeiras e estrangeiros nom duvidam em dizer que “en esta tierra pasan cosas muy raras” cousas que resultam inexplicáveis mais que apontam a “forças estranhas” que nom compreendemos… coma naçóm atlântica, Galiza tem umha forte carga mitológica sobre todo iste lendário… 
O 13 de Novembro do 2002 deu começo um dos episódios mais penosos e insultantes para a historia da Galiza : O desastre do Prestige; por isso o dia 13 de Novembro quedará gravado a ferro na nossa memoria colectiva como Galegos e galegas, e sempre o assinalamos no calendário coma umha data para lembrar um berro que hoje volta a escoitar-se com mais força que nunca: NUNCA MAIS!!! (por certo ide a mirar que data do ano Manfrez “O Alemã de Camelhe” assinalara com anterioridade no próprio porto de Camelhe, no espigóm). 
A marea negra e a negra incompetência do Partido Popular provocou que a desgraça assolara toda a costa galega mais também provocou que a marea branca da solidariedade acudira em massa desde toda Galiza e boa parte do resto de Europa, agrupados em fraternal irmandade baixo a bandeira do Nunca Mais. Moitos arribaram a Galiza para solucionar aquela desastre que a incompetência inoperância e falta deprevisóm do PP agravou mentras os meios de comunicaçóm centravam (sem saber daquelas moi bem por que; sendo Carnota a “zona 0”) toda a sua atençóm em Muxia. 

As 13 moedas de Judas: 

Muxía fora umha vila pequena que debía a sua existência o mar; pois sempre foi iste o seu principal recurso para o sustento mais a maré negra rematara de súpeto com todo aquilo; e os meios de comunicaçóm tinham especial interesse em assim reflexalo; TODOS OS DÍAS SAÍA MUXIA NA TELE E MESMO SE DERAM AS BADALADAS DAQUEL ANO DESDE MUXIA! 
…Resultava que em realidade o 2003 era ano de eleições municipais e os cartos em forma de indemnizações milhonarias e as promessas nom tardarom em chegar. 
O PP queria dar um golpe de efeito e tentou mercar o povo de Muxia. Os cartos e a promessa de um parador de turismo para a vila foi o prezo a convenir... já nom teriam que depender do mar... “mais nunca” 
Da mão das gentes de Muxía estava a 1ª das redenções democráticas da Galiza, a honra das palavras Galega e Galego também dependiam em certo jeito do que saíra de aquelas caixas de votos... e moitos e moitas cumpriram; mais UMHA MAIORÍ TRAICIONOU-NOS... 



Aquel dia um a um foram entrando nas furnas os votos o candidato do PP... e cada vez que isto ocorria repetia-se a imagem de Judas recolhendo aquelas 13 moedas... 10,100,1000 vezes e mais; Judas recolheu aquelas 13 moedas... nom só se traiçoaram a eles mesmos; traiçoaram também o bom nome e honra dos galegos, traiçoaram a todos aqueles voluntários (entre eles um servidor que escreve) que, pagando com cartos do seu peto, a viagem ate alo incluso desde Alemanha, foram ali a limpar voluntariamente... e o que é pior de todo: traiçoaram o mar que sempre lhes deu sustento e a Mãe Galiza que com tanto agarimo lhes deu morada... ...todo por aquelas 13 moedas; igual que Judas. 

Aqui nom passou nada; há que esquecer: 

A tónica geral foi de “aqui nom passou nada” semelhava co decorrer do tempo que as gentes de Muxía centraram-se no cobro daquelas 13 moedas... exigiram a construçóm do famoso e aclamado parador de turismo; negocio do que, por outra banda, nem concelho nem vizinhos seriam proprietários xamais... Baratos se venderam aqueles Judas; as suas 13 moedas nom eram nem um prato de caldo para o futuro dos seus, deixaríam de ser luitadores do mar para ser escravos de Paradores S.A. ...moito melhor; onde vai parar. 
Passavam os anos e o famoso parador nom chegava; mais de súpeto no 2013 comezarom as obras; assim, sem mais... ¿sem mais, seguro? 

No Estado Espanhol a justiça nom existe: 


O ano 2013 ia a ser o ano do juízo do Prestige, e nom convinha ter a gente ca atençóm posta em Muxía já que logo arrancarom as obras do parador para tapar moitas bocas. 
Assim o dia 13 de Novembro do 2013 fixo-se pública a sentença do juízo polo Prestige, NINGUÉM ERA CULPAVEL!!! ...e quedou demostrado que a justiça do Estado Espanhol era um invento, mais um aparato o serviço dos de sempre... 
E a chama do Nunca Mais voltou a iluminar mais umha vez reclamando,se cadra de um jeito um bocado iluso, honra os ruins... A gente viu-se estafada, enganada e mesmo insultada... Os poderosos controlavam todo, e eles mesmos eram porteiros dos cárceres onde deveriam estar presos. 

“...Ninguém pagará? Queremos justiça!” 


-“...Ninguém pagará? Queremos justiça!” escoitava-se por todos os recunchos do pais dos galegos e mais aló de Ponferrada... sentiam-se doidos ante a situaçóm; pois culpáveis e traidores nom iam a pagar polos seus delitos ou infâmias... que vergonha... 
...Mais algo aconteceu! Mais aló do controlo da mão dos homens poderosos... Algo próprio dos contos atlânticos do pais galego; algo que, fora de toda compreensóm trazia dalgum jeito a justiça. 
Contra todo prognóstico, o dia de Nadal de 2013 a Igreja da Virgem da Barca era alcançada por um lóstrego e consumida posteriormente polas lapas. O símbolo mais senlheiro de Muxía; o atractivo nº1 da vila; o único quem de encher aquel parador de turismo, parador graças o qual nom teriam que depender mais daquele mar o que traiçoaram... Aquelas 13 moedas cada vez tinham menos valor... 
Umha mágoa, sem dúvida, para um dos ícones do património galego mais conhecidos... que triste perda e que estranho sucesso senhoras e senhores, inexplicável como puído acontecer JUSTO o dia de Nadal... mais ¿para que querem umha virgem marinheira aqueles que venderom a dignidade de ser marinheiro? estranha coincidência que ardera JUSTO no ano da injusta sentença do Prestige...estranha coincidência que ardera a Virgem da Barca de Muxía e nenhuma outra...estranha coincidência que ademais os dous pára-raios que tem resultaram inúteis...
Igualinho que nos mais escuros meigalhos, ou se cadra “agasalho” de nadal dum deus Cristiano que quere dar um outro “golpe de efeito” com um sinal do céu a jeito de “Justiça Divina” ou se cadra ¿é froito do famoso Karma como prova disa espécie de justiça divina?, ¿ou será mais vem a Justiça Divina dissa Galiza Mãe e Senhora que decide vingar a honra do seu nome? 
Todo isto tem umha explicaçóm cientifica, obviamente, que é na que acredito; pois eu nom creo em cousas de meigas… “MAIS HABELAS HAINAS” 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Como fazer umha boa Vespera de Defuntos

Nom imos a fazer um tratado de etnografia ou historia sobre esta festividade celta que Galegos, Irlandeses, Escoceses e demais espalhamos polo mundo e rematou "mutando" nas Américas em Halloween.
Coma sempre o "paifoquismo" instalado na mente de alguns quixo importar a festa "mutada" que os celtas primigenios criáramos para instalar aqui os mesmos conceitos de "Capital" e "Imperialismo" que fixo mutar a Véspera de Defuntos em Halloween.
Mais por se isto nom fora pouco, há quem "CONFUNDE SANTOS COM MAGOSTOS" ou para dar-lhe um toque mais celta importa palavras do Gaélico ou do Bretóm porque "o de fora vende mais" começando assim a decadência no usso de léxico próprio coma:
-Anta ->Dólmen
-Mámoa -> Túmulo
-Xabucia de 3 pés -> Triskel
... e agora Véspera de Defuntos ou Santos por Samain.

Como fazer umha boa véspera de Defuntos ou Santos:

1º- O NOME:
Ainda que sone a trapalhada chamar-lhe polo nome do pais começa por ponher-nos em situaçóm de onde estamos, o que somos e o que imos fazer; ¿o nosso conselho?
Chamar-lhe Véspera de Defuntos ou Véspera de Santos.

2º- O LUGAR:
Vai a umha aldea. Quanto menos povoada e com menos luz; melhor.
Um día coma a Véspera de Defuntos nom se pode celebrar numha cidade que apenas tenha conexióm ca natureza e as tebras... A luz eléctrica, os rótulos e demais matarám o efeito "magico" da noite...

3º- A AMBIENTAÇÓM:
Básicamente passámos a noite na escuridade, com luz de candil, de candeia, de círio... lume numha lareira... , as cabaças ou lanternas feitas com nabos... a iluminaçóm eléctrica mata todo tipo de clima místico.
Música a ser possível do pais ou da área galaica, com algo de misticismo e escuridade; na que se poda apreciar certa familiaridade mais aló de ser desconhecida para a maioria... Recomendamos os vizinhos do sul "Sangre Cavallum"


A decoraçóm pode ser singela, ou laboriosa, com espantalhos e cruzes celtas e xabucias, centros de mesa e guirnaldas de folhas secas e froitos do outono que recordem um bocado o final da colheita.

As Cabaças, Nabos e Caliveras gardadas de animais já mortos (esta última costume só conhecida na zona do Ulha) nom devem ser decoradas o jeito do Capitalista e Americano Hallowen; se nom que o jeito galego também tem outras formas mais redondeadas e os dentes fam-se com pauzinhos de madeiras ou pequenas polas, escolhendo na medida do possível Nabos no canto de Cabaças por aquilo de que a cabaça é um froito trazido da américa. Incluso podemos variar o esquema e talhar xabucias do pais na cabaça.
Os assistentes devem vestir na medida do posivel com roupa negra ou escura evitando cores chilhões para nom estragar isse clima de tebras que queremos criar.

4º -AS ACTIVIDADES:
O processo decorativo em si pode ser umha das actividades a fazer do dia (coma por exemplo talhar as cabaças ou os centros de mesa)
A Cea, deixando-lhe umha cadeira e um serviço o defunto ca sua comida e bebida para que se sente a mesa como um mais. Ista tradiçóm, a mais estendida em todo o pais está hoje em desuso.
Umha boa queimada co seu conjuro (lembrai que este so se debe ler em galego, do contrario nom funciona ou mesmo chega a dar mala sorte) e convidar os vizinhos.
Contar Lendas e historias ao caróm do lume; mais nada de "chicas de la curva" nem cousas importadas... Galiza conta com um riquísimo lendario sobre a Santa Companha, os Lobishomes, as ánimas etc sem necessidade de recorrer a contos trazidos de fora; assim mesmo, se contar histórias nom é o nosso forte sempre podemos escolher umha história das de Anxel Fole ou dos centos de livros de lendas galegas de tradiçóm oral ou mesmo um filme ambientado no pais coma "Romasanta" ou "O Apostolo"
As mais bravas e bravos incluso podem sair mais aló da media noite, logo da queimada, quando reinam as tebras; a dar umha volta por corredoiras e congostras levando umha presinha de sal no peto por se temos que fazer um circulo arredor nossa no medio do caminho por algo inesperado...

Passai umha boa véspera de defuntos...

domingo, 17 de março de 2013

St. Patrick's Day? Milesian RULES!


Os Galegos temos muitas “habilidades”; umha delas é a “habilidade” ou teima de celebrar todas aquelas festas que nom nos pertencem como povo em sustituçóm das nossas. Outra habilidade que temos os galegos é esquezer as nossas proprias lendas e a nossa propria historia.

Congratulations to all Irish in St.Patrick's Day!!!

Assim foi como co passo do tempo aterrou na Galiza a festa do San Patricio. E celebra-se com total desconhecemento da lenda que une a nossa Verde Galiza ca sua Verde Irlanda; pois resulta que segundo conta a lenda,  Breogám (sim, o do nosso hino nacional) e os seus filhos forom os que desde o alto da torre da Crunha divisaram a ilha esmeralda e alá forom a sua conquista… assim pois segundo a lenda (que é irlandesa e galega o mesmo tempo) os actuais irlandeses som “filhos” de aqueles galegos. O tempo passou, os romanos (quem se nom) latinizarom o nome de Breogám baixo o de Hércules e a lenda foi morrendo e foi-se matando; mais ainda se escoitam ecos por toda a Galiza de aquel famoso “Rei Brego” desde Mabegondo ate os tesos cumios dos Ancares, Brigo ou Brego está ainda presente em torres e campas…
A festa do San Patricio debería servir-nos as galegas e galegos para lembrar e traer a nossa cabeza esta lenda que é o nexo de unióm entre a Galiza e a Eire na Celtia e na Europa… as vezes o que conta nom é “estar hábil” se nom ANDAR ESPELIDO!!!

sábado, 2 de fevereiro de 2013

QUE VIVA O ENTROIDO!!!



   Digamo-lo alto e claro; o modelo mediterráneo do carnaval de "Caí" (Cadiz) nada tem que ver ca nossa cultura Atlántica e co entroido Galego, emparentado o "Narri Narri" do centro de Europa.
   Que nom nos vendam a moto, NA GALIZA; ENTROIDO GALEGO!!!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

"Quien siembra vientos recoge tempestades"

Dim os Espanhois (ou casteláns, que para o caso é o mesmo) que “Quien siembra vientos recoge tempestades”, e Galiza, terra fértil onde as há, foi sementada a consciência pelo nacionalismo Espanhol ou Castelhano,(q tanto tem) e neste caso recolheram uns FURACANS DA HOSTIA.
O 17 de Dezembro de 1483 caía a derradeira fortaleza Galega que nom rendía pleitesía a Espanha… O Mariscal Pardo de Cela era decapitado em Mondonhedo por ordem de Fernado de Aragóm o católico e Isabel “A porca” de Castela, e dizemos PORCA, porque ista rainha presuma de nom ter-se lavado na sua vida. Isse dia começava um processo político que levava por nome “Doma e castraçóm do Reino da Galiza”.

E a Galiza pariu um Espanhol…


E assim mesmo foi. 
O nacionalismo Espanhol ou Castelám (que repetimos; é o mesmo) fixo da Galiza o que os nazis fixerom em Polonia; disponhendo para os galegos o mesmo destino que para os Judeus de Varsovia… Isso sim; levou lhes mais de 500 anos e ainda nom o acadarom… Normal; o fim e o cabo, e, ainda que sejam varias dezenas de milhões mais o nº de espanhois que o de galegos;  dobregar um povo inteiro –e mais como o galego- leva muito trabalho; e os espanhois nom é que destaquem precisamente pela sua sona de trabalhadores… Por isso usaram galegos e bascos “lobotomizados de sentimento nacional” para apanhar as suas colónias nas américas…
As atrocidades, inmundicias e aberrações cometidas polo nacionalismo espanhol ou castelhano; antes e agora; e por que nom sinala-lo também, pelo povo que o sustenta… os AUTENTICOS ACTOS CRIMINAIS POR ELES COMETIDOS SOM INDESCRIPTIVEIS; mais, de algum jeito que é incompreensível para nós; a grande mãe Galiza decidiu devolver parte de isse mal, e froito de issa antinatural e terrível violaçóm, a Galiza pariu um espanhol.
O engendro nascera do ventre da melhor das mães possíveis, mais o pai era o pior de todos os possíveis. Nasceu o mais espanhol de todos os espanhóis; nascera Francisco Franco Baamonde. 
Era coma na pior das profecias… Aquela espécie de “praga bíblica galega” arrasou Espanha de norte a sul e do oeste o leste, deixando só cascalhos, cinzas, morte e umha terrível escuridade que ainda perdura a dia de hoje.
Mais o nacionalismo Espanhol ou Castelhano (q suponhemos que nom há que repetir que é o mesmo) seguiu profanando o sagrado ventre da mãe Galiza; seguiu a sementar-se a sim mesmo pois semelhava nom ter-lhe chegado o “escarmento a jeito de monstro” por deixar aquela semente maldita nesta terra… E seguirom a sementar ESPANHOLISMO e viu Fraga para capitanear a transiçóm… e a “2ª praga bíblica galega” caiu sobre Espanha, amputando-lhe os espanhóis a democracia e o futuro…
E seguirom sementando a viu AP e mais tarde o PP, e Rouco Varela, e Rajoy… e quanto mais espanholizam Galiza , mais de estes monstros “bastardos” baixam a meseta para arrasar Espanha. 

E agora que é o mais espanhol de todos, a gente diz que é galego…


“O mais caralho” de todo iste conto, é que quando em muitos lugares da Espanha saem os nomes de Franco, Rajoy ou Fraga (e próximamente Feijoo; e se nom o tempo) a gente diz: “pues era gallego” ou “es de Galicia”… RESULTA AGORA QUE O MAIS ESPANHOL DE TODOS OS ESPANHOIS; O “PRODUCTO ESTRELA” DAS CONSEQUENCIAS DA SUA ESPANHOLIZAÇÓM É GALEGO!!! 
O dos espanhóis nom tem nome; sempre forom uns trapalheiros e uns expertos escurrindo o bulto mais HÁ QUE DICIRLHO BEM ALTO:
-FAGAM-SE CARGO DOS SEUS MONSTROS!!!
Resulta que segum as teses espanholistas “Franco, Fraga y Rajoy fueron malos, porque lo llevan en la sangre, Galicia es un pueblo de caciques y tal y cual…” Sim, amigos; há q ter moita cara e moito valor para dizer que A SUA MALDADE VEM POR TER SANGUE GALEGA!!! 
…os espanhois, coma sempre, e a pesares de serem os menos indicados para fazelo, bebem de teorías racialistas o mais puro estilo nazi para justificar o seu nacionalismo… QUANDO O PROBLEMA NOM É A RAZA; SE NOM A IDEOLOGÍA DE ESTES!!! …E ISSA IDEOLOGÍA É O ESPANHOLISMO!
A ideología galeguista, num galego deunos a Castelao; a ideología espanholista pola contra provocou um “Franco” ISSA É A PUTA REALIDADE!!! …nom trasnoitadas e fétidas teorías racistas… 
O Espanholismo, ou nacionalismo imperialista castelhano da época foi a ideología que fixo que case toda sudaméria virara em colonia da Espanha... ...e foi a ideología livertaria de Simón Bolivar; de ascendencia galega por certo, ( e sendo o espanholismo tam racista, é algo que rápidamente esqueceu) a que provocou a caida do imperio espanhol de ultramar.



“Así que ustedes veran… si siguen españolizando esta tierra, “nuestra querida madre” les enviará gobernantes “ESPAÑOLISIMOS”, y hará que la vida en vuestro país RESULTE IMPOSIBLE… por el contrario, si dejan de perseguir y favorecen el galeguismo en nuestro país, las plagas amainarán; y podrán ustedes seguir haciendo lo que sea que ustedes hagan…”